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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

OSCAR 2011


Natalie Portman garantiu estatueta de atriz, e coprodução brasileira perdeu.
Entrega dos prêmios foi realizada na noite de domingo em Los Angeles.


Do G1, em São Paulo

O filme "O discurso do rei" foi o grande vencedor da 83ª edição do Oscar, realizada na noite deste domingo (27) em Los Angeles. Indicado em 12 categorias, o longa-metragem de Tom Hooper saiu da cerimônia com quatro das principais estatuetas, incluindo a mais cobiçada: melhor filme, ator, diretor e roteiro original.

Principal rival de "O discurso do rei" na premiação, "A rede social", de David Fincher, recebeu três troféus: roteiro adaptado, trilha original e edição.

Como já se esperava, "A origem", de Christopher Nolan, dominou os chamados prêmios técnicos da noite, levando os Oscars de efeitos visuais, fotografia, mixagem e edição de som. O longa também estava indicado ao prêmio de melhor filme e direção, entre outros.

Concorrendo na categoria documentário, a coprodução Brasil/Reino Unido "Lixo extraordinário", sobre o trabalho do artista Vik Muniz com catadores do aterro do Gramacho, não levou a estatueta. O troféu ficou com "Trabalho interno" ("Inside job", no original), que joga luz sobre a grave crise financeira dos Estados Unidos de 2008.

Em entrevista ao G1, minutos após o anúncio do resultado, o codiretor João Jardim conformou-se com a derrota. "Nosso filme chegou muito longe, a gente sabia que era difícil bater 'Inside job' pela sua relevância para os americanos."

'Meus homens e minha mãe'

Ao receber o prêmio como melhor diretor, Hooper agradeceu aos "homens de meu triângulo amoroso: Colin Firth, Geoffrey Rush e eu". "Só estou aqui por causa de vocês... espero que essa referência não a deixe com ciúmes", completou dirigindo-se a Helena Bonham Carter, que faz o papel da Rainha Mãe em "O discurso do rei".

O diretor também agradeceu a seus pais, em especial à mãe. "Em 2007, minha mãe, que é australiana, foi convidada para ir a uma leitura de uma peça em Londres que não tinha sido produzida nem ensaiada de 'O discurso do rei'. Ela quase não foi, mas graças a Deus acabou indo e quando voltou para casa falou: 'Tom, eu acho que encontrei o seu próximo filme'. Com isso dedico [este prêmio] a você. E a moral da história é: escute a sua mãe."



O gago e a bailarina
"O discurso do rei" também garantiu o prêmio de melhor ator a Colin Firth, por sua interpretação do rei gago George VI. Aparentemente emocionado, o ator britânico não gaguejou em seu discurso de agradecimento, mas brincou: "Estou com um mal-estar no estômago, uma coisa que parece que está dançando na minha barriga. Talvez isso seja problemático, se isso descer para minhas pernas e eu ainda estiver no palco."

Natalie Portman e Colin Firth ganham o Oscar de melhor atriz e melhor ator (Foto: AP)Natalie Portman e Colin Firth ganham o Oscar de
melhor atriz e melhor ator (Foto: AP)

Natalie Portman confirmou o favoritismo e venceu a estatueta de melhor atriz por "Cisne negro". Grávida de seu primeiro filho e chorando muito, a atriz agradeceu à toda equipe do filme e principalmente a seu companheiro, o coreógrafo Benjamin Millepied, que a treinou para o filme. "Ele me deu o papel mais importante da minha vida", disse.

As categorias de ator e atriz coadjuvantes foram ambas de "O vencedor", para Melissa Leo e Christian Bale.

A animação "Toy story 3", outra que concorria à estatueta de melhor filme, venceu o prêmio de longa-metragem animado e também canção original, por "We belong together". A versão de Tim Burton para "Alice no País das Maravilhas" também levou dois: figurino e direção de arte.

Confira a seguir a lista completa de vencedores do 83º Oscar:

Melhor direção de arte
- "Alice no País das Maravilhas"

Melhor fotografia
- "A origem"

Melhor atriz coadjuvante:
- Melissa Leo – “O vencedor”

Melhor curta-metragem de animação
- "The lost thing", de Shaun Tan, Andrew Ruheman

Melhor longa-metragem de animação:
- "Toy story 3"

Melhor roteiro adaptado
- “A rede social”

Melhor roteiro original
- “O discurso do rei”

Melhor filme de língua estrangeira
- "Em um mundo melhor" (Dinamarca)

Melhor ator coadjuvante
- Christian Bale – “O vencedor”

Melhor trilha sonora original
- "A rede social" - Trent Reznor e Atticus Ross

Melhor mixagem de som
- "A origem"

Melhor edição de som
- "A origem"

Melhor maquiagem
- "O lobisomem"

Melhor figurino
- "Alice no País das Maravilhas"

Melhor documentário em curta-metragem
"Strangers no more"

Melhor curta-metragem
- "God of love"

Melhor documentário (longa-metragem)
- "Trabalho interno"

Melhores efeitos visuais
- "A origem"

Melhor edição
- "A rede social"

Melhor canção original
- "We belong together", de "Toy story 3"

Melhor diretor
- Tom Hooper – “O discurso do rei”

Melhor atriz
- Natalie Portman – “Cisne negro”

Melhor ator
- Colin Firth – “O discurso do rei”

Melhor filme
- “O discurso do rei”

RECEITA DO DIA: Torta de camarão


Aprenda a fazer uma torta de camarão fantástica

Ingredientes

Ingredientes para a massa

· 1 pote de requeijão

· 2 1/2 tabletes de margarina (250 g)

· 1 colher (sobremesa) de orégano

· 3/4 xícara (chá) de amido de milho

· 2 1/4 xícaras (chá) de farinha de trigo

· 1 ovo batido para pincelar

Ingredientes para o recheio

· 1 cebola picada

· 1 dente de alho espremido

· 2 colheres (sopa) de azeite de oliva

· 1 colher (sopa) de margarina

· 1/2 lata de molho de tomate pronto

· 1/2 tablete de caldo de galinha

· 600 g de camarão limpo

· 1/2 xícara (chá) de azeitona verde picada

· 1/2 xícara (chá) de cheiro-verde picado

· 3 colheres (sopa) de farinha de trigo

· 3/4 xícara (chá) de água

modo de preparo

Modo de preparo da massa

Misture o requeijão, a margarina, o orégano e o amido de milho. Vá acrescentando a farinha aos poucos até obter uma massa que não grude nas mãos. Cubra e deixe descansar por 15 minutos.

Modo de preparo do recheio

Refogue a cebola e o alho no azeite e na margarina. Junte o molho de tomate, o tablete de caldo esfarelado e metade do camarão. Assim que o camarão ficar rosado, retire e reserve. A esse molho, acrescente a azeitona e o cheiro-verde. Quando ferver, coloque o restante dos camarões crus. Dissolva a farinha na água e acrescente ao molho, deixe engrossar e depois junte os camarões reservados. Retire do fogo e deixe esfriar.

Montagem

Abra 3/4 da massa e forre o fundo e as laterais de uma fôrma de aro removível de 25 cm de diâmetro. Coloque o recheio e, com o restante da massa, faça a tampa. Asse em forno médio (180°C), preaquecido, até corar. Retire, pincele com o ovo batido e volte ao forno para dourar.

Fotografia:

Marcelo de Breyne

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Ex-miss Venezuela mostra luta contra câncer em ensaio de fotos


Eva Ekvall aparece em livro sem maquiagem e sem retoques durante tratamento contra câncer de mama.

BBC

Eva Ekvall representando a Venezuela no Miss Universo em 2001 (Foto: AFP)Eva Ekvall representando a Venezuela no Miss
Universo em 2001 (Foto: AFP)

A ex-miss Venezuela e apresentadora de TV Eva Ekvall chocou o país aparecendo careca, doente e sem maquiagem em um livro que revela cada passo de sua luta contra o câncer de mama.

Ekvall, de 28 anos, foi diagnosticada com a doença um ano atrás, poucos meses após dar à luz sua filha, Miranda. O câncer já estava em estágio avançado.

Os oito meses seguintes, quando ela passou por uma mastectomia dupla e por tratamentos com quimioterapia e radiação, foram documentados pelo fotógrafo Roberto Mata.

'No início foi difícil. Eu sabia que a minha imagem, que tem tanto a ver com beleza, não seria favorecida. Mas logo percebi que isso não importa. Se você tem câncer, ninguém deve esperar que você esteja bonita', disse Ekvall à BBC Brasil.

No livro Fuera de Foco (Fora de Foco), as fotos de Mata são acompanhadas por e-mails, extratos de um diário e testemunhos de Ekvall que descrevem o que a modelo e jornalista passou desde o momento do diagnóstico até o fim do tratamento.

'As pessoas na Venezuela não têm problema algum em falar de implantes de seios, mostrar o resultado de cirurgias plásticas, discutir qual é o tamanho ideal, mas o câncer de mama ainda é um tabu. Eu não entendo a razão disso.'

Diagnóstico
Ekvall diz esperar que o livro ajude a conscientizar as mulheres da necessidade de realizar o auto-exame e as mamografias periódicas.

'Minha avó morreu de câncer de mama e uma tia teve a doença duas vezes. Mesmo assim, quando percebi algo estranho nos meus seios durante a gravidez, não dei importância, provavelmente por que me considerava jovem demais', disse ela.

'Só fui ao médico quando minha filha tinha cerca de 6 meses, porque estava tendo dificuldades para pegá-la no colo. Mesmo assim, nem passou pela minha cabeça que pudesse ser câncer.'

Depois do diagnóstico, Ekval decidiu se manter ocupada. Além de continuar trabalhando como apresentadora de telejornal, quando usava peruca e maquiagem para passar uma aparência saudável, a jornalista decidiu usar seu status de figura pública na Venezuela para ajudar a organização de câncer de mama Senos Ayuda.

A experiência também mudou sua relação com a beleza. Depois de retirar os dois seios, Ekvall passou por uma cirurgia reconstrutiva que a deixou com grandes cicatrizes nas costas, de onde foram retirados músculos e pele para a operação.

'Eu estava tão furiosa por ter câncer que eu queria me ver livre daqueles seios. Foi traumático no começo, mas hoje me sinto mais confortável comigo mesma. Não fico tão preocupada com a minha aparência e aprecio mais o que eu tenho.'

Família
Para Ekvall, a parte mais dolorosa de sua luta contra o câncer foi o afastamento da filha, Miranda.

'Ela ainda era muito pequena e eu não tinha forças nem para carregá-la no colo. Durante o tratamento, eu tinha pouca energia, pouca paciência, e ela acabava passando muito tempo com a minha mãe', disse a ex-miss à BBC Brasil.

'Houve momentos em que ela sequer me reconhecia.'

Hoje, alguns meses após o fim do tratamento, Ekvall continua com seu trabalho na televisão e adicionou à sua rotina as viagens para levar e buscar a filha na creche.

'Agora, estamos muito mais próximas e ela já me chama de 'mamãe'.'


TUTORIAL DE MAQUIAGEM POR MARIMOON



Assista abaixo o tutorial de maquiagem que a MariMoon fez! E leia o post completo no seu blog dela: www.marimoon.com.br/blog

LISTA DE PRODUTOS:

Corretivo: Natura
Base cremosa: Natura
Base em pó: Cristian Dior
Blush: Mac
Sombras: Sugarpill “After Party” (azul) “Tipsy” (verde) e “Bulletproof” (preta)
Batom: Lime Crime “Countessa Fluorescent”

PARABÉNS PARA LAYARA LOPES

HOJE DIA 23 DE FEVEREIRO É ANIVERSÁRIO DA IMPRENSÁRIA LAYARA LOPES, A GATA ESTA SOLTEIRA, ESTUDANTE DE EDUCAÇÃO FÍSICA, NA SUA PLENA JUVENTUDE, CURTIÇÃO PARA NOVOS HORIZONTES. SÃO OS VOTOS DE FELICIDADES DOS SEUS AMIGOS, FAMILIARES E CLIENTES DA FARMÁCIA SÃO JOSÉ.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

PARAMORE NO BRASIL.

Hayley Williams desabafa sobre as brigas que levaram os irmãos Farro a deixar o Paramore, grupo que faz show no Rio este sábado

Publicada em 15/02/2011 às 09h36m

William Helal Filho

A cantora Hayley Williams, do Paramore. Foto de Bryan Bedder/Getty Images/AFP

RIO - O sempre ácido vocalista dos Strokes, Julian Casablancas, já disse que formar uma banda é o melhor jeito de destruir amizades. Os músicos do Paramore aprenderam isso da pior forma. O show que o estourado grupo americano faz sábado, no Citibank Hall (R$ 160 a inteira), é uma de suas primeiras aparições desfalcado dos irmãos Josh e Zac Farro, que saíram em dezembro de 2010, acusando a cantora Hayley Williams de agir como se a banda fosse dela e dizendo que o Paramore é um produto forjado pela gravadora.

A banda nasceu no Tennessee, Sul dos EUA, em 2004, quando seus cinco integrantes tinham de 12 a 15 anos. Hoje um dos grupos de rock mais famosos dos EUA, o Paramore está há anos encarando turbulências geradas por diferenças internas e pelo término do namoro entre Hayley e o guitarrista Josh. Em 2009, já num clima péssimo, a banda lançou o terceiro disco, "Brand new eyes". O CD foi líder no ranking de vendas e sua turnê lotou estádios, mas nem isso impediu a debandada, cerca de um ano depois. Nesta entrevista, Hayley conta como está lidando com tudo isso e muito mais.

- Ainda somos o Paramore - diz a cantora de 22 anos.

A produção do álbum "Brand new eyes" foi muito desgastante? Como estava o clima da banda quando gravaram, em 2009?

HAYLEY WILLIAMS: Foi tenso. Nessa época, éramos uma banda forte, mas tínhamos vivido nossa cota de conflitos internos. Estávamos num clima péssimo, sentindo que tudo tinha virado um negócio. Antes de gravar o disco, ficamos seis meses sem nos falar. Quando nos reunimos, Josh trouxe uma música, e fiz a primeira letra do CD. Foi um alívio desabafar no papel. Essa faixa, "Ignorance", nos manteve juntos na época.

E quanto ao resultado? Você acha o CD mais "dark" que os outros?

HAYLEY: É o nosso trabalho mais profundo. Não somos mais crianças. Estávamos numa fase bem "dark", e eu me sentia excluída pelos meninos. Isso é difícil para qualquer pessoa.

Ao sair, o baterista Zac Farro disse que a banda é um produto pré-fabricado. Como acha que os fãs vão receber o grupo nesta turnê da América do Sul, com dois substitutos?

HAYLEY: Não somos pré-fabricados. E estamos levando para o Brasil a nossa banda. Passamos por momentos turbulentos, e as pessoas ficaram sabendo. Sei que é duro para alguns fãs, porque dois membros saíram, mas as pessoas que queriam ficar no grupo estão com a gente. Estamos mais unidos do que nunca, e quando as pessoas nos virem no palco vão ver que ainda somos o Paramore.

Como vai ser gravar o próximo disco sem os irmãos? Josh era o reponsável pelas melodias...

HAYLEY: Não sei nada sobre o próximo disco. Estou num lugar como compositora em que não sei sobre o que quero falar. Jeremy (baixista) e Taylor (guitarrista) estão ansiosos e falando sobre música o tempo todo, mas ainda não dá para dizer como vai ser. Queremos fazer o melhor álbum que pudermos.

Você já gravou algumas músicas sozinha ou em parcerias extra-Paramore (sua voz pode ser ouvida na faixa "Airplanes", no disco do rapper B.O.B.) . Quer investir nisso?

HAYLEY: Se fizer qualquer coisa sozinha agora vou incluir no Paramore. A banda sempre foi minha prioridade. Já recusei convites para fazer música de trilha sonora de filme porque estávamos no meio do furacão, e teria sido um desastre gravar algo sem o grupo.

Você às vezes para e pensa que tem só 22 anos e já gravou três discos?

HAYLEY: Quando olho para trás, vejo como tudo foi divertido, mas também é louco pensar que já temos três discos. Num dia, estávamos fazendo música numa garagem e, quatro anos depois, estávamos em lugares como a O2 Arena, em Londres, e festivais enormes pelo mundo.

Com tanto tempo de estrada, você já se considera uma veterana?

HAYLEY: Sou experiente, mas não quero ser uma profissional. Quero continuar dizendo para meus fãs tudo o que sinto, e isso não necessariamente tem a ver com habilidades musicais. Só que não sou amadora também. Escrevi minha primeira música aos 13 anos. Mas não quero saber tudo. Quero sempre perseguir algo.

Você tinha 14 anos quando assinou contrato com uma gravadora. Como foi crescer sob os holofotes?

HAYLEY: Eu quis isso para mim, mas a fama pode ser pesada. O pior é não controlar como a informação viaja. Gosto de ter controle sobre as coisas. Mas você diz algo numa entrevista, a pessoa entende errado e, simplesmente, dispara na internet. Não gosto de não ter controle sobre isso. Leio tudo que sai sobre o Paramore. Às vezes, fico bastante chateada.

Gosta quando a imprensa a chama de símbolo sexual? Você já ganhou até prêmio de "mulher mais sexy".

HAYLEY: Toda mulher gostaria de ser vista assim, mas é louco pensar que sou um símbolo sexual. É uma quebra de padrões, porque estou longe do conceito de sexy. Sou muito branca, não me pareço com as modelos nas revistas. Acho que minha autoconfiança me deixa sexy. O som da minha banda me permite ser uma pessoa forte e poderosa durante os shows.

De onde vem tanta confiança?

HAYLEY: Gosto de ser um ímã, de fazer todos olharem para nós no palco, mesmo que não sejam fãs do Paramore. E se isso é o que chamam de sexy, ótimo. As pessoas realmente se alimentam da imagem de uma banda.

Algumas letras do Paramore falam de religião. Acha importante usar essas referências nas suas músicas?

HAYLEY: Somos cristãos, e a religião faz parte de quem eu sou, mas não saio por aí pregando para as pessoas. Somos uma banda de rock, e não gosto da reputação de bonzinhos que tentam colar no nosso grupo.

Ouvi dizer que vocês adoram disparar armas, é verdade?

HAYLEY: Faz parte da cultura na cidade onde moramos. Não gosto de caçar porque detesto atirar em animais, mas faço tiro ao alvo e, no meu melhor treino, acertei 49 alvos em 50 tentativas. Sou muito boa nisso (risos).

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